segunda-feira, fevereiro 07, 2011

terça-feira, dezembro 14, 2010

Equipa da RTP mexe no vespeiro - RTP Noticias, Vídeo


Mais uma vez a RTP trabalha e trabalha bem, desta feita mostra-nos um verdadeiro inimigo dos apicultores.



Equipa da RTP mexe no vespeiro

Estão aí, vindas da Ásia, umas vespas gigantes: insectos predadores de outros e que se alimentam particularmente de abelhas produtoras de mel.

2010-11-13 14:11:02

domingo, dezembro 12, 2010

Mel de Vespa da Roménia

Na Roménia, a muitos quilómetros de distância e com muitas fronteiras no meio dos nossos países, existe uma qualidade de vespas que produzem mel.
Uma pessoa muito amiga, aquando da sua passagem por aquela singela  região, teve a amabilidade de me brindar com um frasco de mel de um produtor local, provando-me desta forma de que nem todas as vespas são malignas, e que também são produtoras de mel, e diga-se de passagem que é muito bom, doce e aveludado, tem um travo a mel de rosmaninho, e é bom parar na primeira colher, pois a segunda entra quase sem pedir licença e a terceira entra sem se dar conta.
A vespa naquela região tem o nome de "gafanhoto do mel", assim o nome é bem mais simpático, não dá tanta tendência para eliminar focos de ninhos espalhados por onde quer que estejam.

Mel de vespa

Mel de vespa


Mel de vespa

terça-feira, novembro 16, 2010

Mundos Invisiveis - Abelhas -

Excelente trabalho de investigação sobre o que o olho humano não consegue visualizar.

Para além do espectro de luz, as cores, os ultravioletas, os infravermelhos, e como a temperatura no interior da colmeia pode ser fundamental para a sua durabilidade.

A BBC mostra neste enxerto de reportagem, divulgado pelo Canal Odisseia, o que antes nunca fora visto nem filmado, merece toda a atenção.

http://www.youtube.com/watch?v=GLEfw8Ehnoo

segunda-feira, novembro 15, 2010

Apícolas na Madeira

E porque existem apicultores um pouco por todo o lado, no meio do oceano Atlântico, numa das ilhas, a que é considerada a pérola dos mares, em Porto de Cruz, ilha da Madeira, não é excepção.

Com o mel multiflor a predominar, o amigo aficionado David Sousa e sócio tratam das suas abelhas e apiários como podem.

As encostas íngremes narram o esforço que é preciso ter para manter o apíario em funcionamento e são, o isolamento constante do apicultor só é colmatado pelo clima e pela paisagem, creio que a pureza do ar será algo de extraordinário.

A Internet é uma mais-valia para a obtenção de informação, e neste momento para poderem visualizar as fotos de um dos seus apiários, com as suas colmeias a transpirar de fervura e bem estar.

Um abraço pela coragem e dedicação exemplar.


sexta-feira, novembro 05, 2010

Sol de Outono

Durante um destes dias do mês de Outubro, regalei-me a observar as abelhas na tábua de voo a apanharem sol, pareciam recolher energias, com as asas como painéis solares.
Com a sua actividade reduzida, e como o pouco que têm para fazer já esta feito, é mais um esticar de pernas (asas) do que outra coisa, são umas férias em época baixa, só mesmo algumas destas abelhas podem desfrutar deste momento hibernal, as que nascem perto da Primavera e no Verão têm a vida bem mais complicada e stress-ante.
Contudo são bem frenéticas e viçosas, ao mínimo descuido e uma ferradela pode estar à espreita, isso também conta como avaliação do seu estado de saúde e bem estar.



quarta-feira, novembro 03, 2010

Vespa Japonesa

Vespa Japonesa a sondar o apiário, antes de morrer depois das filmagens, ainda conseguiu apanhar algumas abelhas, mas veja-se a sua rapidez e eficácia no voo, é uma autentica exterminadora, não tem dó nem piedade, assim como eu.

sexta-feira, outubro 15, 2010

Em nome do mel

Cada frase que leio, mais me faz gostar das abelhas, é um livro bastante interessante, vai ao encontro daquilo que já sabemos, e reforça-o, tem umas ilustrações tipo medieval, mas bem instruidoras.
O autor descreve a apicultura desde os primórdios até aos dias de hoje.


É bom ter um aniversario pelo menos uma vez por ano.

quinta-feira, outubro 14, 2010

Foram as vespas

As malditas vespas.
Senti logo e fiquei alertado mal entrei no apiário, o cheiro a mel era intenso,  notava-se em toda aquela zona, mas além de interrogado, pois não é normal nesta altura do ano, fiquei boquiaberto quando me aproximei das colmeias e vi serrim de cera que saía de uma das colmeias, sem saber muito o porquê, ainda demorei uns momentos para digerir toda aquela informação negativa.


Quando me coloquei de frente para a colmeia, vi entrar e sair umas quantas vespas, caíram-me os (tin tins) ao chão, para avaliar melhor a situação da colmeia mandei uma palmada forte de mão aberto sobre o telhado em chapa zinco, em que saíram logo mais umas dez vespas, acendi o fumigador e quando das bufaradas de valente fumo para o interior da colmeia, as vespas continuavam a sair aleatoriamente. Na tábua de voo vi algumas abelhas cortadas ao meio pela zona do abdómen, fiquei a arder de pura raiva.



Quando abri a colmeia no seu interior ainda estavam mais umas 30 vespas, e pouco mais ou menos que uma centena de abelhas, que não sei se eram daquele enxame residente ou se estavam na pilhagem, todos os quadros, eles desoperculados e ratados, sem qualquer pinga de mel, nem pólen e sem criação, as vespas tinham tirado partido e feito a sua vingança para com a minha pessoa.


No 1º ano tive problemas com as formigas, consegui contorna-lo sem afectar o habitat de ambos, no 2º ano foi a traça a dar problemas, perdi  quatro colónias, este ano foi com as indesejadas vespas, mas estas vão dançar no chão ao som da chama de um belo e magnifico maçarico, por este andar com a dimensão do invasor a crescer, espero que para o ano que vem não encontre elefantes a fx#%&#-me o apiário.


Podia ter previsto, pois podia, podia ter reduzido a entrada das colmeias logo nas primeiras chuvadas, pois podia, podia ter batido a zona em busca de vespeiros, podia...


Com a crise de apertar o cinto sempre presente, com o aumento dos combustíveis, com o estilo de vida que se perde, com as decisões a prioridades que tomamos, as visitas ao apiário serão com certeza cada vez mais espaçadas, tentando efectuar tarefas acumuladas, sem desperdiçar tempo, nem deixar afazeres pendentes.

Toda esta tragédia foi com um intervalo de uma semana e meia, altura do 1º tratamento da varroa.

Pela quantidade de vespas malditas que vi e consegui matar, haverá com certeza uma meia dúzia de vespeiros, ou mais.


As outras colmeias estão agora com a entrada reduzida, o meu pensamento é dominado pela fúria, em que só acalmo quando me visualizo com o maçarico na mão.